domingo, 30 de setembro de 2012

“Cavalete Parade”.

É com alegria ver idéias que se contrapõem a um conceito de democracia que nos aprisiona. Segue a notícia. Diga-se de passagem eu tive também essa mesma idéia.
Às vezes vc olha pra certas coisas, idéias q vc teve mas não fez por n razões, e vê alguém q tmb teve e fez...por um lado vc fica alegre, por outro insatisfeito por não ter concretizado. Naturalmente o mais importante é que alguém fez...

O link do site copiado é http://eleicoescariocas.com.br/cavaletes-propaganda/

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Postado em 29/09/2012 | por Rafael Rezende
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Cavaletes: A Arte da (péssima) Propaganda Política.

O dia de votar pelo futuro político da cidade nos próximos 4 anos está chegando. Passados os meses de propaganda eleitoral, paramos pra pensar sobre o que surgiu de bom e o que não devemos deixar acontecer outra vez. A cada eleição vê-se um esforço grande por parte de alguns em tornar o processo eleitoral ainda mais democrático.
Garantir mais informação verdadeiramente imparcial ou assumidamente parcial, cobrar para que as leis tornem a possibilidade de candidatura restrita apenas a candidatos limpos, entre outras ações, surgem nesses ciclos de 2 anos e viram pautas importantes pra todo o país.
Nessa eleição não foi diferente. Podemos destacar uma polêmica: Os Cavaletes.
A recente Lei das Eleições, de 1997, vem sido atualizada para acompanhar a evolução das tecnologias e do comportamento do eleitorado, mas, com razão, os eleitores ainda não estão satisfeitos.
Mesmo com a poluição visual muito reduzida com a proibição de Outdoors políticos na cidade, percebe-se que, não entendendo os anseios da sociedade, muitos políticos insistem em gastar verbas e verbas de campanha mandando imprimir enorme estruturas de madeira, ferro e lona, onde estampam seus sorrisos photoshopados, slogans clichês e números coloridos. Vereadores quase sempre acompanhados “virtualmente” dos atuais prefeitos, governadores ou da presidente pra que ainda seja feita uma falsa associação de imagens e valores.
Os famosos “Cavaletes” não expressam nenhuma ideologia política. É dinheiro gasto com marketing de insistência. É inútil pro eleitor e foi então o que vimos acontecer nessas eleições.
Um forte movimento contra essas peças publicitárias surgiu no início do período de campanhas. Fortalecido pelas redes sociais e conseguindo espaço na grande mídia, incontáveis imagens foram compartilhadas incentivando a pixação, destruição e até o roubo de cavaletes que possam estar infringindo a legislação eleitoral.
Segundo a legislação, os cavaletes só podem ser instalados nas vias públicas entre às 6h e às 22h e não podem atrapalhar o trânsito de pessoas e carros. Além disso, a regra estabelece que as propagandas não podem ser instaladas em praças e jardins públicos e não devem ser amarrados a postes iluminação, sinalização e a árvores. Saiba mais sobre a lei.
Apesar do grande número de denúncias, poucos fiscais pra cuidar de todo o trabalho, o cidadão não tem o direito de intervir nas placas, segundo a justiça eleitoral. Na semana passada, um professor foi agredido e preso por ter destruído placas no Rio.
O principal movimento contra cavaletes, com grande repercussão no Brasil, foi o “Cavalete Parade”. A idéia, que surgiu de dois publicitários de São Paulo, era organizar um evento para que pessoas que já não aguentam mais cavaletes pudessem levar algum que tenham retirado de circunstâncias irregulares e criado uma arte em cima.

O evento aconteceu hoje, dia 29, e com o sucesso do evento de São Paulo no Facebook, outras capitais e cidades do Brasil entraram em contato com a página oficial do Cavalete Parade pedindo para que fosse criado um evento oficial nesses outros municípios do Rio. O interessante é que, fora o de São Paulo, os eventos aconteceram sem nenhuma organização oficial. Apenas marcaram a data e a hora e todos estavam lá.
O Meu Rio foi cobrir a exposição que rolou na cidade, em frente à ALERJ. Clica na foto aí em baixo pra conferir as fotos da cobertura completa que fizemos.

Aqui no Meu Rio acreditamos que cada vez menos os eleitores serão conquistados por esse tipo de campanha. Um candidato deve querer divulgar as suas propostas e fazer com que elas sejam ouvidas e discutidas.
O Verdade ou Consequência foi criado pra isso: Escolher um voto pra quem vai te representar nas decisões da cidade não deve ser por uma simples afinidade ou indicação.
É preciso pesquisa.

sábado, 29 de setembro de 2012

Vaga Viva

A questão da Mobilidade Urbana é linda e cativante. Sobretudo quando nós enquanto oprimidos resolvemos puxar as mangas. As vezes a gente puxa as cadeiras também.rs

Segue texto abaixo copiado do site:
http://transporteativo.org.br/wp/2012/09/29/vaga-viva-2012-consagracao/

Vaga Viva 2012 – Consagração

Quem diria que aquela idéia maluca de 'roubar' duas vagas de carro em pleno centro do Rio de Janeiro num país que ama automóveis teria, seis edições e sete anos depois uma verdadeira consagração como que ocorreu na vaga viva carioca de 2012.
Seguindo a tradição da TA simplificamos a 6ª Vaga Viva reduzindo a quantidade de materiais. Foi apenas a grama, um banco de madeira plástica com um lugar e quatro pufes de PET (encapados para evitar que roubem a cena). O tonel da Grama serviu de display de folhetos e a Clarisse do ITDP levou uma mesinha.
A chegada foi cedo, às 5:15 a grama já estava desenrolada e em pouco mais de 10 minutos Vaga Viva montada. Vale ressaltar que às 5:45 não havia mais vagas para carros naquele quarteirão da rua. Surreal.
Logo cedo um fenômeno emocionante que se repetiria ao longo de todo dia. Visitantes veteranos apareceram aos montes, uns me chamavam pelo nome, muitos perguntavam pelo outro (Zé Lobo) e todos eram generosos em sorrisos e apertos de mão. Dá até nó na garganta só de lembrar.

A primeira pessoa a usar a vaga viva como passagem o fez às 5:35 e dali em diante só fez aumentar chegando ao pico de 1800 pessoas por hora ali pelo meio-dia (contagem feita por amostragem).
Entregadores, triciclos, cadeirantes, gente de muleta e um sem fim de pessoas desembracaram de táxis e carros em frente à grama.
Pouco antes do meio dia a primeira surpresa. Do restaurante vegetariano em frente sai uma funcionária com um copo de refresco de maracujá! E com gelo!

E pouco depois do almoço o mais impressionante, ganhamos um girassol para enfeitar a Vaga Viva, dada por uma floricultura ali perto. Nessa hora eu já tava meio sem voz de tanto falar com as pessoas e me dei conta que a Vaga Viva já está consagrada na Senador Dantas e sei disso porque pelo sexto ano a reclamação que mais ouço é que será apenas um dia e que devíamos fazer todos os dias.

domingo, 16 de setembro de 2012

deixem o Ecce Homo de Cecília como está!


 
Ecce Homo, ou traduzindo, "Eis o Homem", são as palavras, pela Vulgata (Tradução latina), que Pôncio Pilatos teria dito ao apresentar Jesus Cristo flagelado, atado e com a coroa de espinhos perante a multidão hostil para ser tomada a decisão final sobre a sua pessoa, de acordo com o evangelho. João (19.5)
Ecce Homo é também o nome de uma pintura representando Jesus Cristo pintado pelo artista Elías García Martínez em um dos muros de uma igreja no início do século XIX. Pintura essa que devido a uma "restauração" não tão fiel a pintura ficou conhecida mundialmente recentemente. Tudo porque uma senhora idosa de nome Cecilia Giménez resolveu la e acabou ficando muito, mas muito diferente, considerada até tosca. Tal obra já virou até grafite em muros urbanos. Centenas de pessoas lotaram a igreja com o objetivo de ver a restauração feita por Cecilia Giménez.



Segundo relatos da imprensa uma Equipe iá "re-restaurar" ou "desrestaurar" 'Ecce Homo'. Segundo afirmam 'Teoricamente é possível, mas precisamos ver na prática', disse um especialista.
Do original ao atual.
No entanto, o que um olhar mais profundo sobre ela pode dizer?

Se analisármos inteligentemente a obra original e a atual de Cecília "restaurada" veremos uma questão interessante. É bem possível e mais lógico que a figura de Cecília seja mais fiel a imagem verdadeira de Jesus do que a figura original. Isso porque durante muitos anos devido até mesmo a cristianização da Europa surge um Jesus europeu. As antigas obras de arte retratam um Jesus, bem como os santos apóstolos, como pessoas européias. Na verdade tais homens eram judeus, o que logicamente há uma diferença facial entre estes dois povos.

Assim sendo deixem o Ecce Homo de Cecília como está!

Uma boa notícia, parece que o bom senso vai prevalecer. Pela última notícia "a intenção dos restauradores é “retirar” a obra feita pela idosa espanhola e só depois restaurar a pintura original. Em síntese, a equipe de restauradores espanhóis quer preservar as duas obras". A Associação de Moradores do Santuário de Misericórdia de Borja emitiu um comunicado no qual dá "todo o apoio e reconhecimento" a Cecilia Giménez


Jorge TOnnera Jr.

domingo, 9 de setembro de 2012

Até no Lixão nasce flor

Essa está num muro na Rua Sara, bairro do Santo Cristo-Rio de Janeiro. Onde eu moro. Acho que foi a rapaziada do coletivo "I love MP". Me identifiquei bastante. O valor da arte está em expressar essa natureza humana que transcende o comum, ainda que use o comum.

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